Depois de cinco dias do marido falecer, Ana Lúcia de Proença (55) recebeu o remédio que o marido precisava para sobreviver.
José Carlos de Lima, de 55 anos, estava internado na Santa Casa de Sorocaba e teve complicações depois de cirurgias no intestino e na perna e precisava do uso contínuo de um remédio de alto custo, chamado Xarelto (Rivaroxabana), recomendado no tratamento de trombose venosa ou embolia pulmonar, geralmente usado para tratamento pós-cirúrgico, com a intenção de evitar coágulos no sangue.
A família entrou na justiça para a obtenção do remédio, e de acordo com o o Departamento Regional de Saúde (DRS) de Sorocaba, o medicamento não faz parte da lista do Ministério da Saúde para distribuição no SUS.
No dia 22 de dezembro, a Procuradoria Geral do Estado pediu a revogação da liminar concedida “tendo em vista a existência de outros medicamentos similares de igual eficácia” e que são fornecidos pelo SUS.
A esposa de José Carlos ficou sozinha nos cuidados de dois filhos já adultos (19 e 32 anos), com deficiência intelectual e que são cadeirantes.
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